Karmann Ghia Clube de Belo Horizonte, Brasil

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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Adilson Ramos e o "Meu Karmann Ghia"

Abaixo a transcrição das mensagens trocadas entre o Mestre Túlio Veloso e o Sr Adilson Ramos, cantor com mais de 50 anos de carreira e que perpetuou o Karmann Ghia com uma maravilhosa ode ao carrinho! Abaixo a foto de um compacto da década de 60 com Adilson e seu KG 1962, o terceiro carro vendido no Brasil!



Túlio: T= Olá Adilson!
Adilson: R= Olá Túlio!!!!
T= Não conhecia suas musicas...
R= Pois é amigo, completo esse ano 50 anos de carreira, muito sucesso no Brasil na década de 60. Depois larguei um pouco a carreira, e quando voltei vim para o Nordeste, mais precisamente em Pernambuco, onde me tornei um dos maiores vendedores de discos (CDs) e um dos artistas que mais faz shows por aqui até os dias de hoje.


T= Em um encontro de colecionadores de Karmann Ghia alguém apareceu com um LP seu onde na capa esta vc assentado sobre o capot de um KG 65/66 e tem a Musica Meu KG, fez muito sucesso na nossa reunião.
R= Que legal amigo!!! essa até me arrepiou, nossa.....que legal!!! o meu Karmann, quando me venderam, disseram que eu era o primeiro no Rio de janeiro a possuir um, e o terceiro do Brasil, os outros dois tinham sido vendidos para São Paulo. No meu caso foi amor a primeira vista, assim que o vi, chegar na agencia de automóveis. Fique com ele por anos e anos, e anos depois, muitos dizem que como foi um carro marcante na minha vida, que deu até capa de LP, eu deveria ter ficado com ele,guardado, como um colecionador, mas na época eu nem pensei nisso. 

T= Eu trabalho com restauração destes carros e tive um daquela cor. Parabéns, vamos gravar em CD para os colegas.
R= Valeu Túlio, foi um prazer ter entrado em contato com você, valeu mesmo. Ouça essas minhas novas gravações, espero que goste, e que elas possam alegrar a sua semana. Se gostar pode baixar em seu PC, seu celular, ou até em CDs, pode também passar para amigos, pois elas estão disponibilizadas gratuitamente também em meu site, é a nova tendência por causa da pirataria. Gostei desta que você disse, que passará a gravação que fiz há anos no CD para seus amigos, valeu mesmo!! Tudo de bom para você e um abraço do amigo, Adilson Ramos.

Mensagem de Natal do Karmann Ghia Clube do Reino Unido (KGCGB)

Thank you for your good wishes, and wishing you all a very Happy Christmas and New Year.

from Stuart
(in snowy England - see attached photo)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal de Antonio Pellegrino - KG Club Itália

Dear Friends,

Thank you for the beautiful Xmas  greetings that you sent to me and to the Club.

Xmas is the time when we enjoy home life, and family ties become stronger so understand me if I  will  slip on some "weakness", as happens in all families and what else is our Club ?

We are going to get into the 4th year of this wonderful adventure that the Karmann Ghia Club Italia "Sergio Sartorelli" is and wouldn’t be nice if only the reminders you receive from me are the payment of subscription dues  (though now almost all are ok).

I like to tell you that I consider myself a very lucky man because thanks to this club I have met wonderful people from almost every part of the world and I could share with them a lot more then cars, that are the emotions that only friendship can give.

I’m surprised about the easiness with which these relations will grown, thanks to a shared passion for such an extraordinary small big car.

Last night we went to Turin with Mrs. Sartorelli, Enrico Vinardi and Enrico Pandiani (our friend, honorary club member and thriller writer whose detective drive a typ 14 Karmann Ghia) and ideally I like to consider this meeting as the Christmas dinner of the Club where all of you were present (and believe me you where there ..).

We also checked places and way for the 2011 Italian Karmann Ghia Meeting that will take place in Turin from 17th to 18th  June 2011 and I think it'll be a nice meeting with the gorgeous stage of the town of Savoy.

What can I wish you for the approaching Christmas, thinking also to the years we are living?

No doubt to find the desired gifts under the Xmas Tree and more I hope you to can realize your expectations (for both work, and love or  that affects and everything else you want).

My special best wishes to you all in Italy, Germany, Brazil, Switzerland, Northern Europe, United States, Denmark, etc.. etc. and that you will have the same gift each of you are gave to me in this wonderful years…… be a better person ... ...

Merry Christmas


Antonio

Feliz Natal e um Ótimo 2011 / Happy Holidays

São os votos de toda a família Rocha Santos (incluindo o filho "amarelo" mais velho!) 

From the Rocha Santos Family and the entire KGC of Belo Horizonte team!

domingo, 19 de dezembro de 2010

KG Dacon na Revista Octane de 2007








Esse KG que já foi pilotado pelos grandes pilotos que compunham a Equipe Dacon, que eu vi correr nos anos 60, que passou por diversos proprietários até ser restaurado pelo piloto-colecionador carioca Paulo Lomba e depois adquirido pelo Paulo Trevisan, estava ali, prontinho. Seu motor de 1600 Super de Porsche 356 trabalhado, cilindrada aumentada para 1720 cm3 com kit NPR, as 4 bocas dos dois carburadores duplos, a caixa de câmbio original Porsche com as marchas escalonadas para uso exclusivo em pista, os freios originais ATE, as impressionantes rodas Kron Prinz, os enormes pneus Cinturato 215 x 15 na traseira, as pequenas lanterninhas junto à base do vidro traseiro, os faróis de milha Cibié Oscar. Estava tudo lá, como se ainda pertencessem à equipe fundada por Paulo Goulart.

Estava no box após ter experimentado o Aldee, quando ouço Trevisan, de prancheta na mão, dar o comando:

-Vicente, você agora no Karmann-Ghia Porsche.

Finalmente é chegada a minha vez de saborear o KG-Porsche, certamente o melhor pedigree dos carros presentes. Motor trabalhando afinadinho, ronco grosso saído da descarga quatro-em-um, que nem um felino rosnando. Seabra, que encostara o carro no box me avisa que o freio estava um pouco baixo. Me atiro dentro do carro, ajusto o cinto de segurança, no que Trevisan fala:

-Primeira muito longa, giro alto.
-Eu, que vi esses carros correndo, respondo:
-Eu sei Paulo, 'xá comigo! E no circuito, pelo jeito é só terceira e quarta.
-Isso mesmo, Vicente, terceira e quarta.

E já acomodado no carro, levando o giro e saio dos boxes esticando bem a primeira e quase entrando na pista engato a segunda, estico também, e já entro na Curva 1, após a reta, em terceira acelerando. A frente escapa um pouquinho, o que é concebível pela largura dos pneus traseiros comparada à dos dianteiros, dou motor, potência transferida para o chão, a traseira "senta" e dá uma leve escapadinha .....ôpa, nessa hora me lembrei da recomendaçao do Trevisan para que tivéssemos cuidado com os pneus do KG já "idosos" .........e o carro contorna a curva numa boa.

Aí eu já me sentindo um piloto da elite que compunha o time da Dacon, começo a fazer o miolo com cuidado de dar uma beliscadinha nos freios onde necessário para entrar redondo e sair forte, comme il faut, motor sempre cheio para dar o ar de sua graça e colocar a traseira no devido lugar, mas sempre lembrando dos pneus traseiros de idade avançada. Saio da Curva do Radiador embalado, engato a quarta, terceira para o "Esse" e Curva da Vitória, motor sempre cheio, entro embalado na reta, motor pede a quarta, eu cedo ao seu pedido e ......não abusei das RPM. Levantei o pé direito, afinal ali eu estava saboreando um carro de valor inestimável, como um caviar Beluga. Percorro a reta com o motor pedindo mais, alivio o acelerador antes do que poderia, belisco os freios suavecito, engato a terceira e contorno a Curva 1, frente tendendo a escapar, dou motor para corrigir a trajetória, tangência correta, saída de curva com motor cheio e lá vou eu e "meu" KG-Porsche para o miolo novamente, me deliciando nas curvas em relevé de Guaporé. Apesar da traseira por vezes arisca, o menino é obediente.

E assim se passaram as minhas cinco voltas regulamentares, respeitando o limite de giros, cuidando dos pneus, curtindo o torque do maravilhoso motor Porsche - uma saúde de jovem nas saídas de curva e um grande apetite nas retas - vivendo momentos que jamais eu imaginara viver. Termino a quinta volta já contornando a Curva da Vitória em velocidade mais baixa, não me deixando seduzir pelo canto da sereia de acelerar para entrar embalado na reta novamente. E lá vamos nós dois, o KG e eu, para os boxes, para outro felizardo sentir o mesmo que senti.

Agora que já viram as fotos, leram o texto, e se não assistiram aos videos, que o façam agora.
http://www.youtube.com/watch?v=xy7YMNEPmAA&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=RCg7S-auFc8&feature=player_embedded

Eu não me canso de assistí-los para lembrar daqueles momentos que o Trevisan me proporcionou.
Vicente Miranda

(reprodução/foto KG na pista Mestre Joca)

Contribuição do Fred Carvalho

Mais Loucos por KG!

A Tampa da Panela e o Karmann-Ghia na sala
*Luiz Quibão Junior 
Minha Nona materna sempre falava: “Lá vai a panela e a tampa!”, quando eu saia com a Luci, que é a minha esposa. Começamos á namorar bem novos, ela com 15 anos e eu com 19, no inicio de 1984. Na realidade, eu a conheci no dia 31 de dezembro de 1983, uma época romântica, quando íamos a um clube chamado Cultura na cidade de Capivari, vizinha, ou melhor, colada à Rafard. Além das brincadeiras na “Cultura”, tinha a praça que era em frente ao clube e era a área da paquera, com homens indo em um sentido e mulheres no outro. Daí a troca de olhares, na próxima volta um sorriso e na terceira os melhores de papo já iam conversar com a escolhida.

Quando a conheci, o Mankinho estava “internado” em uma funilaria, daí a Beginha entrava em ação (uma Chevrolet D10 1979 que está na família desde 1982 e que meu filho Lê já falou que vai ser dele). Antes do dia 31 de dezembro eu já fazia o percurso da casa dela e quase afundava a rua de tanto passar com a Beginha por lá.

Bom, começamos o namoro, e eu sempre fui “sarrista”, brincando com tudo. Já ela, vinha de família que não era de brincar muito, daí acabamos brigando varias vezes, mas o destino já estava traçado, e estamos juntos até hoje e eu criei um monstro, pois quem a conhece pessoalmente sabe das brincadeiras que fazemos juntos. Bobeou, a gente pega no pé!

Minha “Tampa” andou muito de Mankinho e D10 comigo. Nosso lema sempre foi: “O importante é a viagem, não o destino!” Aliás, a Disney copiou nosso ideal de vida no filme “Cars”! O tempo passou e em 1991 a gente se casou. Meu pai fechou o mercado que tinha e mudamos a eletrônica para lá. O antigo endereço, um barracão, ficou com tralhas que os clientes abandonavam e o Mankinho ficava guardado lá, pois em 1988 compramos um Chevette 0Km e na correria do dia a dia não tínhamos tempo de andar com o Mankinho, situação que se agravou mais depois, pois nos finais de semana íamos a São Pedro, onde havíamos comprado uma chácara.

Dava dó de ver ele quieto sem sair de “casa”! Um dia, em junho de 1995, um grande amigo e Irmão, o Carlão, me perguntou quanto valeria um Karmann-Ghia que ele viu anunciado em um jornal, e acabei vendendo o Mankinho pra ele, por pura burrice. Se esperasse mais uns tempos, as coisas iam se ajeitando, mas o Lê estava a caminho e pensei que quando ele nascesse é que não teria mais tempo para o Mankinho mesmo.

Nós dois sentimos um misto de alegria e tristeza de vender o Mankinho. Mas como disse antes, do destino ninguém escapa. O Mankinho voltou pra gente, o “anticocus ferruginosus”, já tinha nos contaminado novamente, pois já tínhamos adotado o Frank, um Jipe CBT Javali 1989; a Kiki, um Puma GTS 1980; e o Azulão, um Landau 1983, que nos proporcionaram muitos momentos de alegria em passeios e encontros de carros antigos. Deram-nos grandes amigos. Mas uma coisinha incomodava: faltava o Mankinho, que voltou pra casa em junho de 2006.

A “Tampa da Panela” há alguns anos me cobrava a compra de uma cristaleira que fiquei de comprar para colocar as miniaturas que já colecionava há anos. E comprada a primeira, ela tomou para si a tarefa de organizar as minis. Eu sempre dizia que gostaria de colocar o Mankinho na sala pra poder vê-lo mais vezes. Falava um pouco em tom de brincadeira, mas que tinha vontade, tinha!

No começo de 2010 um vendaval destelhou parte do barracão onde tínhamos a eletrônica e onde hoje é um deposito de bebidas. Foi um transtorno, pois um cliente meu nas quedas de energia acabou ficando sem a rede e tive que ir socorrer. Enquanto isso, meu pai foi tentar achar alguém para refazer o telhado. Já quase noite, minha mãe perguntou ao Rogério, um vizinho que era só “bom dia, boa tarde ou boa noite” se ele conhecia um pedreiro que pudesse fazer o serviço. Ele nos indicou o Fernando. Fomos na mesma hora à casa dele, que veio ver o serviço e deixou de terminar um acabamento em Capivari para nos socorrer.

A Luci, ops quero dizer, “Tampa da Panela”, já falava que antes de comprar uma Lambretta eu deveria derrubar a parede da sala e colocar o Mankinho lá dentro. Mas todos viam só empecilhos. Como fui com a cara do Fernando, pedi para ele vir ver a parede e as mudanças necessárias. Ele topou fazer o trabalho aos sábados, pois assim eu poderia acompanhar e ajudar.

Em dois sábados e no feriado de Corpus Christi já tínhamos feito a parte dele, daí a pintura ficou a cargo da “Panela”, com a ajuda da “Tampa”. Para encurtar, o Mankinho só entrou na sala em setembro, pois acabaram aparecendo mais coisas a serem feitas.

A historia ficou um pouco longa, mas é uma forma de relembrar de minha Nona e como um monte de porcas e parafusos se torna um filho de lata pra gente, uma mulher que é companheira, não está atrás de um grande homem (puts que convencido!), mas caminha ao seu lado. E ainda por cima, com esta saudável loucura, ganhar mais alguns amigos, inclusive o Rogério, que além de dar ótimas idéias pra sustentação da laje, ajudou muito.

Rafard e Capivari são duas cidades pequenas e intimamente ligadas. O carro na sala já virou lenda, mas quando falamos pra alguém de nossa loucura, na hora olham pra Luci e ela fala: “Fui eu quem falou pra colocar!”

*Luiz Quibao Junior, mais conhecido por Quibão, é natural de Rafard-SP e teve como primeiro carro um Karmann-Ghia 1964, mesmo ano de seu nascimento, comprado em 1982. Desde criança teve ferrugem nas veias e acabou contaminando sua esposa e filho e além de dar nome aos seus carros, afirma que cada um tem um temperamento.

Publicado originalmente no site:

sábado, 11 de dezembro de 2010

Papai Noel chega mais cedo em Muzambinho!

Outra contribuição do Fred Carvalho abaixo.São fotos dos seus novos brinquedinhos: reproduções fiéis do seu "KG Muzambinho" e do "KG Porsche Dacon"!

Amigo Levindo,

Em anexo, a primeira parte das fotos das miniaturas que chegaram hoje. Ambas são escala 1:18.

A verde é a réplica exata do meu carro, inclusive interior (tapetes marrons, detalhes em creme e até o botão da buzinha é idêntico). Na parte externa, você pode notar que possui bandas brancas e as luzes laranjas frontais e traseira de ré (tudo igualzinho ao meu).

O azul é outra reprodução fantástica do KG Dacon que causou furor na década de 60 nas mãos dos Fittipaldi e outros pilotos famosos da época. Motor Porsche, interior modificado, entradas de ar perfeitas. Adorei os brinquedos. Espero que curta aí.

Abraço.

FRED








Blog Conta História de Restauração de KG 71

O colega Frederico Carvalho de Araújo nos enviou mais uma ótima dica: o link para um blog que conta a história da restauração de um Karmann Ghia 1971, incluindo várias dicas e curiosidades sobre o carrinho.

O blog foi desenvolvido pelo Beto Amboni e pode ser encontrado em http://kg1971.blogspot.com/.

Abaixo algumas fotos do blog:





sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Galeria KG

Loucos por KG! Olhem só a coleção de "quase tudo" do Karmann Ghia:

O Anjo da Guarda

Durante nosso encontro do último mês, um fiel escudeiro nos acompanhou durante todo o percurso: Tota e seu VW "Emílio". Foi ele também o responsável pelos comunicados, placas e troféus comemorativos do evento.  

Valeu Tota!