Karmann Ghia Clube de Belo Horizonte, Brasil

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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Túlio Veloso: Mestre Restaurador (Parte II)


Após a morte do meu avô e de um tio, os negócios da família sofreram algumas mudanças de comando e propriedade. Meu pai acabou se dedicando à distribuição de bebidas e de materiais de construção. Como ficamos sem a oficina da revenda VW, decidimos montar uma oficina própria para dar continuidade às restaurações e fazer pequenos reparos nos veículos da frota da empresa.

No final das décadas de 70 montamos nossa primeira oficina com o propósito de prestar serviços a terceiros. Nessa época, fiz também algumas loucuras como transformar um Passat em conversível, um Dodge Dart em caminhonete!

No início dos anos 80 fui à São Paulo participar de um encontro de carros antigos. Lá, vi um KG conversível que me deixou encantado! Hoje, analisando a foto abaixo, não me parece que fosse um conversível original, pois tem quebra ventos e o canto do vidro da porta parece quadrado. Mas o que interessa é que, a partir desse momento, comecei a procurar um Karmann Ghia conversível para comprar. 

Nesta mesma época, meu pai comprou um KG 1963 para revenda ma, como não identificou nenhum interessado, o carrinho foi ficando, ficando... e ficou.

Do meu lado, a busca por um KG conversível continuava mas acabei encontrando uma outra jóia: um coupê super original de 1965. Era carro de único dono, com tapeçaria original de fabrica e tudo mais. Não deu outra, comprei a beldade. Nas fotos abaixo esse carro aparece em dois momentos. Primeiro eu e minha esposa no dia do batizado do nosso filho (colo), em 1984. A segunda traz este mesmo filho na companhia da sua namorada e filho, em 2001.

Por volta de1985 realizei o primeiro trabalho de reforma em um Karmann Ghia para um cliente, um professor da UFLA. Por coincidência, este mesmo carro encontra-se hoje na Multi Land para uma nova restauração.

Nessa mesma época, juntamente com meus irmãos cheguei a ter cinco Karmann Ghia, um SP II e um Puma. Com o passar dos anos, alguns desses carros foram vendidos mas ainda possuo dois desses KGs (o originalíssimo de 1965 e um conversível 1968) e o Puma.



Já nos anos 90 aluguei um galpão em Três Pontas onde anteriormente funcionara uma revenda Ford e transferi a oficina mecânica para lá. Foi quando surgiu o nome Multi Land: MULTI de multimarcas e LAND de Land Rover, outro veículo que eu já havia restaurado e do qual também gostava muito.

Aos poucos percebi que trabalhar com antigos era uma maneira de obter uma remuneração mais justa para o tipo de trabalho que gosto de fazer. Certo dia, um primo de São Paulo me contratou para restaurar um Karmann Ghia. Na sequência veio outro KG, também de São Paulo, e assim fui evoluindo. Aos poucos, quase sem perceber, voltei a dar uma atenção especial aos Karmann Ghia. 

Foi então que, num domingo à noite, recebi um telefonema de um amigo da cidade de Varginha. Ele queria me avisar sobre um anúncio publicado num jornal de Belo Horizonte oferecendo um lote de peças para Karmann Ghia. Esta foi a gota d’água! Arrematei tudo e, a partir daquele momento, decidi me dedicar exclusivamente aos Karmann Ghia.

TO BE CONTINUED!

5 comentários:

  1. Grande Túlio! Tenho orgulho de possuir um carro restaurado por ele! Precisão, capricho e competência! Grande abraço em todos os amigos.

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  2. Quero ver a continuação,fiquei interessado .

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  3. Caro Diogenes, que prazer te-lo por aqui. Infelizmente, acho que o Tulio ficou com pregica e nao deve enviar mais nada. Ja cobrei, mas nao adiantou. De qualquer forma, acho que os dois posts firam interessantes. Apareca sempre!

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  4. Adorei seu post. Meu pai aprendeu a dirigir em um Karmann Ghia conversível, depois comprou um conversível, vendeu-o e hoje em dia quer muito ter um novamente. Ele não tem dinheiro para adquirir um, porém estou estudando e com certeza no futuro irei da-lo um!

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  5. temos um KG 1965 conversível para restaurar já foi feito bastante coisa, interessa? Temos várias peças.

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