Obrigado ao Embaixador pela apresentação e parabéns ao Dr. Burza pela bela história!
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Aquele automóvel nunca mais me saiu da cabeça. Meu pai também sempre lembrava dele com muito carinho. Passados quase 40 anos, um “picareta”, que se dizia amigo, achou um Karmann Ghia 62 no jornal por R$ 2.000,00 e me vendeu por R$ 9.000,00! Era branco por fora e pura ferrugem por dentro. Iniciavam-se os sete anos de restauração de um carro extremamente complicado de se colocar em ordem novamente. Para quem não sabe, parte das muitas curvas que tornam a carroceria tão atraente era feita com aplicação de estanho sobre a chapa de aço. Isso causava , com o tempo, uma reação eletrolítica do estanho com o aço resultando numa corrosão fora do comum.
Quando removemos a tinta veio a surpresa; o carro parecia um queijo suíço. Precisávamos de uma frente nova e aí comecei a perceber que aquela tarefa não iria ser fácil. Simplesmente não havia nenhuma no mercado nacional para vender."
To be continued
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