Karmann Ghia Clube de Belo Horizonte, Brasil

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sábado, 31 de julho de 2010

Dupla Mineira Vai ao Pódio do Rally União Indústria / KG Team Celebrates Performance at Local Rally

A dupla mineira formada por Levindo Santos (piloto) e Marcus Vinicius Coelho Santos (navegador) completou hoje a 2a Etapa do Rally União Indústria a bordo do KG amarelo conversível de 1968. Após marcar a 4a melhor pontuação na categoria C1 na 6a feira, a dupla caiu novamente na estrada neste sábado para concluir o percurso de mais de 270 Km com uma bela performance e garantir a 3a colocação final da categoria.

Marcus comemorou muito e se disse satisfeito com o resultado final, principalmente por se tratar de sua primeira experiência num evento dessa natureza. Já o piloto Levindo, um veterano na modalidade, mostrou-se otimista com relação ao futuro da dupla "Parece que encontrei um navegador de peso e a altura das minhas habilidades como piloto. É claro que o Marcus está apenas começando e ainda tem muito a aprender, mas é humilde, estudioso, trabalhador e sabe reconhecer quando erra. Assim, trabalhamos em equipe e o resultado, positivo ou não, é da equipe.  Levindo não perdeu a oportunidade para alfinetar seu ex-parceiro, WSJ, que há um ano não se cansa de procurar desculpas para a sofrível performance da dupla neste mesmo evento no ano passado "Tenho certeza de que jamais ouvirei do Marcus reclamações sobre meu estilo de pilotagem. Não há nada pior do que trabalhar com um navegador que no fundo não passa de um piloto-frustrado. Estes parecem só se importar com sua visibilidade na mídia."

Por Reginardo Leme, Agência Grobo

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Karmann Ghia é destaque no Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade

Três Karmann Ghia participam da Segunda Etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade, organizado pela Federação Brasileira de Veículos Antigos. A prova ocorre neste fim semana (30 de julho a 1 de agosto de 2010). No primeiro dia, os carros viajam pela estrada União Indústria que liga Juiz de Fora a Petrópolis. No segundo, partindo mais uma vez de Juiz Fora, os carros passam por Bicas, Descoberto, Piraúba, Barbacena, Santa Bárbara do Tugurio, Santos Dumont e Rio Pomba, retornando finalmente para Juiz de Fora.

O evento deste ano conta com a participação de três belos Karmann Ghia, sendo um TC de Curitiba (em fase de mudança para Santos), um coupê de Búzios (RJ) e o conversível de Levindo Santos do KG Clube de Belo Horizonte. Abaixo, fotos das três beldades, lado a lado.

domingo, 25 de julho de 2010

Rivais nas Pistas II: Equipe Willys

Christian (Bino) Heins foi um piloto brasileiro de prestígio na Europa, muito próximo da equipe francesa Alpine, braço de competições da Renault. Como Vemag e a Simca já haviam montado suas equipes oficiais de corrida, e até a FNM já tinha ganho certa notoriedade com os feitos do JK em 1960 a 1962, Heins convenceu a direção da Willys a montar uma escuderia no país. Assim, decidiu-se lançar no Brasil um dos carros esporte da Alpine, que acabou sendo apropriadamente chamado de Interlagos. A Berlinetta já saiu ganhando tudo pela frente logo no seu ano de estréia em 1962.


 



Além de Christian Heins, falecido precocemente num acidente em Le Mans em 1963, defendendo as cores da Alpine, pouco a pouco a Willys foi montando uma equipe de pilotos de altíssimo nível: Luis Pereira Bueno, Rodolfo Costa, Wilson Fittipaldi Júnior, Marivaldo Fernandes, e finalmente Bird Clemente, que até então correra na equipe Vemag. Nos anos que se seguiram outros pilotos foram se juntaram à equipe, incluindo Emerson Fittipaldi, José Carlos Pace, Carol Figueiredo, Francisco Lameirão, Luis Antonio Grecco e Luis Fernando Terra Smith.

EQUIPE WILLYS ( da esquerda para a direita) - Luis Pereira Bueno, Vitório Andreatta, Wilson Fittipaldi Jr., José Carlos Pace (Môco) e Francisco (Chico) Lameirão.

No início das suas atividades, geralmente os amarelinhos da Willys apareciam em grandes números, duas ou três berlinettas para os pilotos mais “senior”, e Gordinis/1093 para os demais. Em 62 e 63 a Willys basicamente ganhou por onde passou. Mais tarde, para combater o sucesso do Malzoni e dos emergentes KG-Porsche, a Willys importou Alpines verdadeiros da Europa. Àquela altura, os irmãos Fittipaldi e Môco tinham se mudado para a equipe KG Dacon, e sobraram na Willys, Luis Pereira Bueno, Carol Figueiredo, Luis Fernando Terra Smith e Bird Clemente. Durante sua existência, estes pequenos carrinhos ganharam corridas curtas e longas, em circuitos de rua, autódromos ou subidas de montanha. Os Gordinis (depois dos 1093) corriam com os nº 40, 41 e 42, as Berlinetas com os nº 12, 21 e 22 e as Alpines com os nº 46 e 47. Acima foto de um pega entre a berlineta de Bird Clemente e um KG Porsche.


Com a compra da Willys pela Ford em 1967 a equipe se transformou em Equipe Ford-Willys e posteriormente em Equipe Bino quando se produziu o Bino Mk II, com a mesma motorização Renault do seu antecessor, e que ganhou diversas provas em 1968, com Luis Pereira Bueno e Jose Carlos Pace e finalmente em 1970 com Luisinho e Lian Duarte.

Abaixo, foto com miniaturas de todos os bólidos que compuseram a equipe Willys, Ford-Willys e Bino ao longo de sua vida. Na fila de cima (esquerda para direita) - Renault Gordini, Renault R8 e Renault 4CV - o popularíssimo “Rabo Quente”. Na fila de baixo - Porsche 908, Bino Mark II, Willys Gávea F-3, Mark I, Berlinetta Alpine e Willys Interlagos.


Filme sobre Equipe Willys / Short movie about the Willys Racing Team

Fontes/Sources:

sábado, 24 de julho de 2010

Túlio Veloso: Mestre Restaurador (Parte I)

Com essa postagem damos início a uma série de matérias sobre pessoas dedicadas à preservação e restauração do Karmann Ghia. Para iniciar a série, ninguém melhor do que "o cara": Túlio Veloso da Multi Land de Três Pontas.


Túlio gosta de dizer que nasceu praticamente no meio dos carros e tratores, na cidade de Três Pontas (MG) onde seu avô, na década de 30, era proprietário de um posto Esso.
No inicio da década de 60, seu pai e tios abriram uma revenda e oficina de manutenção de carros Jeep Willys e VW, além de tratores Massey Ferguson. Abaixo fotos da Revenda VW da família Veloso em Três Pontas onde antes funcionara um dos seus postos Esso.
Nessa época, o pai de Túlio viajava com freqüência para São Paulo para comprar acessórios e buscar novos carros na Volkswagen em São Bernardo do Campo. Túlio o acompanhou em diversas viagens, a bordo de Fusca, Kombi e Karmann Ghia 1200, trafegando por estradas quase sempre de qualidade sofrível. E assim foi ele, aprendendo e se impregnando da paixão pelos carros, em especial pelos VW.




À medida em que o negócio crescia, a concessionária da família marcava presença em todos os eventos e exposições da cidade, para promover os veículos que comercializava.
Foi por essa época que Túlio começou a ajudar seu pai em outra de suas paixões: a restauração de veículos antigo, como a do Ford 1924 que está até hoje com a família.
Quando seu pai faleceu, a coleção somava 15 carros antigos, incluindo um Kissel 1926!

domingo, 18 de julho de 2010

Rivais nas Pistas: As Carreteras/ Racing Rivals: Carreteras

O carro híbrido é uma tradição do automobilismo brasileiro. Seja pelas condições econômicas do país, pela distância dos centros de maior desenvolvimento do automobilismo ou mesmo pela inventividade do nosso povo, o automobilista brasileiro, durante grande parte da história do automobilismo tupiniquim, procurou adaptar chassis, componentes e motores de eras e fabricantes diferentes em automóveis de competição.

Nos anos 30, diversos pilotos empreendedores criaram carros especiais para correr na corrida da Gávea e em outras (raras) provas, geralmente baseados em Fords, Chevrolets, Studebakers e outros carros americanos, sem muita chance contra os carros puros de competição Alfa-Romeo, Maserati e Bugatti. Foi nesse espírito, e calcado na experiência argentina (o Turismo de Carretera com longas corridas de estrada), que surgiu no Brasil a categoria de Mecânica Nacional, mais conhecida como carreteras. 

As Carreteras fizeram muito sucesso no Brasil entre as décadas de 40 até meados de 60. A mais famosa, sem dúvida, foi a número 18 de Camilo Cristófaro. A "18" participou de inúmeras provas de longa distância em Interlagos tendo eventualmente rivalizado com alguns dos KG Prosche da equipe Dacon (como retratado no desenho acima feito por Anísio Campos da "18" perseguindo o KG Porsche Dacon de Wilsinho Fittipaldi).

Abaixo uma foto de uma carreteira "na cola" do KG Dacon do Moco.


A "Copa da Elegância" do Karmann Ghia



O Treffen é um tradicional encontro de veículos VW que ocorre sempre no mês de agosto, na Califórnia. Em 2009, centenas de veículos compareceram, incluindo 72 KGs. Em 2010 espera-se um número ainda maior de KGs já que o evento marcará também a segunda edição do "Sartorelli/Segre Elegance Cup", um troféu criado no ano passado na Itália e que este ano será oferecido ao melhor KG do evento. O troféu é uma iniciativa do KG Clube de Itália e a idéia é que a partir de agora ele passe por um país diferente a cada ano. O Brasil está no roteiro! Abaixo a foto do encontro de 2009 http://www.airheadparts.com/blog/?p=675.

 

sábado, 10 de julho de 2010

Irmão Mais Velho

Quando alguém se refere ao "irmão mais velho" do Karmann Ghia pensamos logo no VW Fusca. Mas ele não é o único. Na década de 50, a Fiat lançou o Fiat 1100-103, em substituição ao Fiat 1100 original, em comercialização desde 1939. A nova encarnação do "Millecento" possuía como principais atributos a carroceria monobloco, motores evoluídos com vávulas, caixa de quatro velocidades e sitema de 12V. A exemplo de outras criações da Fiat, o "Millecento" foi alvo da criatividade de empresas especializadas na produção de carrocerias automotivas que aproveitaram a base de trabalho para criar modelos únicos. A Carrozzeria Ghia SpA assinou uma destas raras encarnações do "Millecento" em 1954: o Fiat 1100 TV (Turismo Veloce) Coupe.


Olhando-se de frente ou por trás, as linhas do Millecento 103 TV Coupe, não deixam dúvida...


... o DNA é o mesmo; trata-se de mais um filho da Carrozzeria Ghia!


De acordo com especialistas europeus, ao todo foram produzidas 6 uniades deste lindo carro, dois quais 2 podem ser encontrados na Ilha da Madeira, em Portugal.

Fonte: Revista Motor Clássico # 36

sábado, 3 de julho de 2010

Conheçam o "Sr. Tipo 34"

O Tipo 34 (T34), ou "Razor Edge Ghia" é o irmão mais novo do Karmann Ghia Tipo 14, além de outro belo exemplo do talento das três empresas responsáveis pelo KG: Volkswagen, Carrozzeria Ghia, e Wilhelm Karmann Coachwerks.


Lee Hedges (fotos acima e ao final), de San Diego, Califórnia, é considerado o maior especialista no mundo nesse tipo de Karmann Ghia. Ele possui atualmente dois T34s: uma réplica cabriolet vermelha-rubi de 1962 -- o terceiro T34 mais antigo do mundo - e um RHD extremamente raro de 1965 equipado com teto-solar elétrico, e que é o segundo T34 desse tipo mais antigo que se tem notícia. Lee encontrou seu primeiro carro em em 1999 e completou o trabalho de restauração em um ano. Desde então, o carro tem atuado como embaixador dos T34 em todos os encontros e exposições de carros no sul da Califórnia. Seu outro T34 foi importado da Inglaterra em 2004 e está em processo de restauração desde então. Lee também coleciona miniatruras de T34, com mais de 200 modelos exclusivos de todos os tamanhos e gosta de ajudar outros proprietários de T34 ao redor do mundo a encontrar peças para realizar suas restaurações. Mais informações sobre Lee e os 34 tipo pode ser encontrado em seu site http://www.type34.org/